Os matadores são conhecidos, maridos ou namorados, atuais ou antigos. Elas são mulheres comuns, morrem pelos vínculos de afeto e conjugalidade. Ser mulher é correr perigo em endereço conhecido — mais da metade das mulheres morreu em casa, diz o Mapa da Violência em 2015. Os números são assustadores e denunciam o patriarcado da sociedade brasileira: uma em cada três mulheres foi morta pelos vínculos de afeto e conjugalidade. Elas morrem pelas mãos de homens que as têm como propriedade, objeto de posse ou tortura. Mas é embrenhada à supremacia patriarcal que outra faceta perversa do poder de dominação se anuncia: as negras morrem mais que as brancas.

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