Bandido bom não é bandido morto

Todos os dias uma pessoa – quase sempre negra e pobre – é linchada no Brasil. Entenda por que “fazer justiça com as próprias mãos” só torna o país ainda mais violento

Foi em uma sexta-feira qualquer que a professora Rosângela da Silva, 29 anos, deixou a morte entrar em casa. Armado com um facão e um desejo sexual intenso, o trabalhador rural Edvaldo dos Santos, 19 anos, batia à sua porta. Por ser um antigo aluno da escola em que lecionava, no Sertão de Canudos, na Bahia, Rosângela resolveu abrir. Visitas assim eram normais em um lugar no qual os educadores muitas vezes fazem o papel de pai e mãe.

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