30 horas para assistentes sociais na Universidade Rural já!

“Apesar do encaminhamento do fim da greve na Rural, nossas reivindicações por condições de trabalho para todos os trabalhadores e por uma universidade de qualidade permanecem”, essa é a avaliação de Fernanda Fortini, assistente social da UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro) e militante de base no SINTUR-RJ (Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFRRJ).
Mesmo com o fim da greve dos técnico-administrativos na Rural, as reivindicações e negociações não cessaram. No dia 24/6, terça-feira, SINTUR, CRESS-RJ e as assistentes sociais da universidade sentaram com a reitoria para negociar um dos pontos de pauta da greve, a implementação das 30 horas para profissionais de Serviço Social. “O CRESS cumpriu seu papel de defender o respeito imediato à lei 12.317/10 com vistas a melhoria da qualidade dos serviços prestados à população. O protagonismo do SINTUR em apoiar esse debate na Rural foi, é e continuará sendo fundamental”, disse Felipe Moreira, conselheiro do CRESS. Como a reitora, Ana Dantas, não esteve presente devido à viagem de última hora, o vice-reitor, Eduardo Callado, se comprometeu a marcar nova reunião e, publicamente, assumiu ser pessoalmente favorável às 30 horas para assistentes sociais e para todos os trabalhadores. Ivanilda Reis, do SINTUR e Coordenadora da FASUBRA (Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil), ressaltou: “É importante que o debate sobre as 30 horas seja também político, e não simplesmente jurídico. A luta para garantir o direito das assistentes sociais não pode deixar de estar atrelado à luta pelas 30 horas de todos os trabalhadores da Rural”.

 

10425144_534090013364446_8587684875616144715_n

CRESS-RJ participa de assembleia no SINTUR/UFRR