O vírus zika, o direito ao aborto e a cidadania das mulheres brasileiras

Falar de aborto é falar no direito ao planejamento familiar, à autonomia reprodutiva e à saúde. Estamos falando de muitas mulheres, de mulheres comuns, de mulheres trabalhadoras. Os projetos de vida dessas pessoas consistem em quem elas são, daí a extrema crueldade de submetê-las a um futuro imposto por uma legislação que não leva em consideração sua integridade e sua dignidade

Por Flávia Biroli, no Blog da Boitempo

No segundo semestre de 2015, a discussão pública sobre o direito ao aborto no Brasil se ampliou. As mulheres foram às ruas contra o PL 5069/2013, que propõe uma legislação que interfere no direito daquelas que sofreram violência sexual ao atendimento hospitalar para a profilaxia e, caso desejem, para a interrupção da gravidez. Vale lembrar que no Brasil, como na maior parte da América Latina, aborto é crime. Aqui, a gravidez resultante de estupro é uma das três exceções previstas em lei – as outras são risco de vida da mãe e anencefalia fetal.

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