Após a iniciativa do reitor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Edilson Amorim, de propor a rediscussão sobre a adesão da universidade à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) ser questionada por integrantes do Colegiado, pela Adufcg – Seção Sindical do ANDES-SN -, Sintespb-UFCG, DCE-UFCG, Centros Acadêmicos e vários outros sindicatos e movimentos sociais, Amorim anunciou o cancelamento da reunião do Colegiado Pleno do Conselho Universitário, no dia 20 de dezembro. A pauta previa mais uma discussão sobre a adesão da UFCG à Empresa. Na ocasião, ele informou que tentará retomar o tema este ano.

As entidades representativas dos segmentos da comunidade universitária avaliam que não existe nada que justifique a rediscussão, já que em 2012 a proposta de adesão foi rejeitada no Colegiado por 36 a quatro votos.

Inicialmente, o reitor suspendeu a reunião do Colegiado, mas como as entidades classificaram a decisão como uma maneira de esvaziar a mobilização para depois retomá-la sem a pressão da comunidade, ele modificou sua decisão e encerrou a reunião.

No entanto, o cancelamento da discussão não tranquilizou totalmente as entidades, que se manterão alertas e mobilizadas em 2014 para o caso do surgimento de uma convocação extraordinária do Colegiado. Outra deliberação da reunião das entidades foi a articulação do apoio das entidades nacionais dos segmentos da comunidade universitária, como o ANDES-SN e a Fasubra, à mobilização, além da intensificação da denúncia dos prejuízos que a adesão da UFCG à Ebserh trará para a população paraibana.

UFSM firma contrato com Ebserh sem passar por reunião do Conselho
Já na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no dia 12 de dezembro, de forma autoritária, Felipe Mÿller, reitor da instituição, assinou contrato com a empresa gestora de hospitais sem que o Conselho Universitário (Consu) tivesse deliberado, ou seja, “ad referendum”. A atitude vem sendo questionada judicialmente por diversas entidades sindicais, como a Sedufsm – Seção Sindical do ANDES-SN – e Assufsm, que contestam a legalidade da decisão do reitor.

Fonte: ANDES-SN

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