Ela não estava interessada. Depois de recusar um beijo, foi surpreendida pela navalha fria do canivete em seu abdome. Da festa na casa noturna levou um trauma e uma cicatriz. Para disfarçar a marca, ao menos, decidiu fazer uma tatuagem.

A decisão não melhoraria apenas sua autoimagem. Mudaria a vida de Flávia Carvalho, a tatuadora: “Quando eu vi como ela ficou feliz ao cobrir a cicatriz, como isso foi transformador para ela, consegui enxergar que a tatuagem poderia ser utilizada como uma ferramenta de ‘empoderamento’ e resgate do amor-próprio de mulheres que sofrem agressão. Elas ficam com a autoestima muito abalada, pois, além da agressão física, são humilhadas e depreciadas. Quando toda essa violência resulta numa cicatriz em seu corpo, a situação fica ainda pior”.

Para ler mais, acesse o link: http://www.cartacapital.com.br/revista/867/a-flor-da-pele-1193.html

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