Na manhã desta segunda-feira, 15/12, o CRESS-RJ realizou mais uma capacitação externa da CIR (Comissão de Inscrição e Registro). Desta vez, foi uma oficina sobre Comunicação Não Violenta, a chamada CNV.
Ministrado pela assistente social Soria de Fatima Teixeira Pereira Lessa, o objetivo da oficina era otimizar a comunicação entre os trabalhadores, de forma interna, e externa, com a categoria.
A palestrante agradeceu o convite do CRESS e afirmou: “Muito significativo e importante o CRESS-RJ ter se disponibilizado a oferecer essa oficina aos seus trabalhadores. A Comunicação Não Violenta ajuda a trabalhar a questão da cultura de paz, a garantia dos direitos, por meio de um espaço de reflexão, de diálogo, de aprimoramento nas relações humanas e também no atendimento aos trabalhadores e ao público externo. Foi minha primeira vez palestrando aqui e só tenho a agradecer e parabenizar a todos por essa iniciativa. Termos instituições que trabalham essa cultura da paz é cada vez mais necessário, bem-vindo e positivo para todo mundo.”
Soria é assistente social formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Mediadora Judicial e Facilitadora Restaurativa pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro TJRJ; especialista em Mediação de Conflitos com ênfase em família pela Universidade Cândido Mendes UCAM, mediadora Familiar pelo Instituto de Mediação e Arbitragem de Portugal (IMAP) e professora do Curso de Mediação de conflitos na intergeracionalidade, Comunicação não-violenta e Processos Circulares do Núcleo de Envelhecimento Humano da UERJ.
O que é a Comunicação Não Violenta
A Comunicação Não-Violenta é uma prática que tem como objetivo gerar mais compreensão e colaboração nas relações pessoais, profissionais e até com nós mesmos.
Para isso, a CNV propõe 4 focos de atenção para orientar a nossa comunicação: a observação; os sentimentos; as necessidades e os pedidos.
Quando nos comunicamos a partir desses 4 focos de atenção, também conhecidos como 4 componentes da CNV, aumentamos as chances de sermos compreendidos pelas outras pessoas e nos tornamos mais aptos a compreender o que está por trás das palavras que elas dizem.
A prática da CNV tem como principal intenção gerar uma qualidade de conexão maior do que a que conseguimos pela forma como a maior parte de nós está condicionada a se relacionar. Mais qualidade de conexão leva a uma maior capacidade de resolução de conflitos e à busca por resultados de benefício mútuo, saindo de uma lógica de que para uma pessoa conseguir o que quer outra pessoa tem que abrir mão de algo.
A Comunicação Não-Violenta foi sistematizada pelo psicólogo Marshall Rosenberg.
Se você se interessou pelo tema, pesquise no site do Instituto Comunicação Não Violenta Brasil ou na rede de um modo geral.






