Em 29 de janeiro de 2004 dezenas de travestis, mulheres e homens transexuais ocuparam o Congresso Nacional para lançar a campanha “Travesti e Respeito”. Esse marco histórico inaugurou a primeira campanha nacional idealizada e organizada por travestis e transexuais para a promoção do respeito e cidadania. Desde então, celebramos o dia 29 de janeiro como o “Dia Nacional da Visibilidade Trans”.
No entanto, ainda não temos muito o que “comemorar”, pois, apesar de várias iniciativas em prol de seus direitos – muitas delas, inclusive, promovidas durante os dois mandatos do deputado Jean Wyllys (Lei 13.507/17 e PL 5002/13), recentemente exilado do país após várias ameaças de morte – são as travestis e os/as transexuais a parcela da população LGBT brasileira que mais sofre violência: quase metade das mortes de pessoas LGBT no Brasil são compostas por travestis e transexuais. O Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais no mundo. Por isso, é dever de nossa categoria promover a visibilidade e a defesa dos direitos das travestis e dos/as transexuais, em consonância com os princípios norteadores de nosso código de ética profissional.Gestão Não Temos Tempo de Temer (2017-2020).
#pracegover No canto direito a imagem de um rosto meio homem, meio mulher sobre um fundo rosa e azul. Além da alusão a data, há escrito: Somos Livres! Respeite nossa identidade de gênero