A “pobreza tem cor no Brasil”, e os negros são os mais ameaçados pela crise econômica do país, diz Rita Izsák.

Relatora especial das Nações Unidas sobre Questões de Minorias, ela elogiou políticas de igualdade adotadas pelo Brasil, mas alertou que essas comunidades “imploram” por resultados imediatos. “As pessoas estão muito impacientes”, disse Izsák, em entrevista à BBC Brasil.

No relatório, apresentado na última quinta-feira, ela criticou a falta de representatividade de negros em posições públicas e privadas e disse que o país pode fracassar em capitalizar nos avanços feitos até agora se não houver diálogo e confiança. “O tecido social é muito frágil”.

Nascida na Hungria, ela disse ainda que a mídia precisar expor mais “modelos negros” para romper o ciclo de marginalização, e que a exposição de negros na TV é, geralmente, relacionada à violência e à criminalidade. “Infelizmente, não há modelos positivos”.

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